Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no Porto, a 6 de novembro de 1919 e foi uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX.
Aos 12 anos, escreveu os primeiros poemas nos cadernos de poesia e cujo 1º livro editou com o mesmo nome, «Poesia».
Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões, em 1999. O último prémio recebido em vida, em 2003 foi o Prémio Rainha Sofia de Espanha.
Sophia de Mello Breyner Andresen faleceu, aos 84 anos, no dia 2 de Julho de 2004.
«Apesar das ruínas e da morte,
Onde sempre acabou cada ilusão,
A força dos meus sonhos é tão forte,
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mão ficam vazias.»
- Sophia de Mello Breyner Andresen -
Decorreram 10 anos após a sua morte, em Fevereiro último, a Assembleia da República decidiu dar as honras do Panteão Nacional à autora de «A menina do Mar», como forma de a homenagear «a escritora universal, mulher digna, a cidadã corajosa, a portuguesa insigne», e evocar os seus exemplos de «fidelidade aos valores de liberdade e justiça», segundo o texto parlamentar.
Realizou-se hoje dia 02 de Julho de 2014 a cerimónia de transladação que teve início pelas 16h30 com saída do cemitério de carnide para a Capela o Rato, na qual teve lugar uma missa presidida pelo Patriarca D. Manuel Clemente e padre Tolentino de Mendonça, com a presença da família.
O cortejo fúnebre, foi escoltado pela GNR em direção Panteão Nacional onde decorreu a cerimónia, na presença de familiares, o presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro e outras altas individualidades do Estado, da Sociedade e pessoas anónimas.
A arca tumular com os restos mortais de Sophia de Mello Breyner Andresen ficará depositada na sala onde se encontra as do General Humberto Delgado e do Escritor Aquilino Ribeiro.
Por volta, das 20h00 concluiu-se esta cerimónia com a assinatura do Termo de Sepultura no Panteão Nacional, por Aníbal Cavaco Silva, Assunção Esteves e Pedro Passos Coelho, ao som do «Magnificat» de Bach, pelo Coro do Teatro Nacional de São Carlos, que de seguida, interpretou o Hino Nacional.
O escritor Miguel Sousa Tavares disse, na noite de quarta-feira, que a melhor homenagem que se pode prestar hoje a Sophia de Mello Breyner Andresen é o reconhecimento de que a sua obra continua “deslumbrantemente atual”.
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Cortejo fúnebre da Transladação de Sophia de Mello Breyner Andresen para o Panteão Nacional, 02 de Julho de 2014. - Fotografia por Ismael Teixeira. |
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Cortejo fúnebre da Transladação de Sophia de Mello Breyner Andresen para o Panteão Nacional, 02 de Julho de 2014. - Fotografia por Ismael Teixeira. |
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Cortejo fúnebre da Transladação de Sophia de Mello Breyner Andresen para o Panteão Nacional, 02 de Julho de 2014. - Fotografia por Ismael Teixeira. |
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